Estou diabética, e agora?

Imagine um rio, serpenteando por vales e montanhas, levando água potável para cidades e vilarejos. O curso desse rio representa seus vasos sanguíneos pelo corpo e a glicose é como a água que flui pelo rio, fornecendo a energia necessária para que todas as partes do corpo funcionem com vitalidade. A insulina, por sua vez, é como os canais de irrigação que direcionam a água (glicose) para as plantações e cidades, garantindo que ela chegue a todos os lugares na quantidade certa. Imaginou?

No diabetes tipo 1, a água não consegue ser direcionada para os locais que precisam por quê o rio está sem canais de irrigação: o pâncreas, responsável por produzir a insulina (os canais de irrigação), está danificado e a água (glicose) não consegue mais ser direcionada para as plantações e cidades (células). Como resultado, algumas áreas podem começar a sofrer pela falta de água, o que pode levar a diversos problemas, como se o rio estivesse seco e precisasse de medidas para se recuperar. Enquanto outros lugares, recebem mais água do que precisam.

Já no diabetes tipo 2, o rio até tem canais de irrigação, mas estão entupidos ou danificados: o pâncreas ainda produz insulina (os canais de irrigação), mas sua ação pode estar comprometida. As plantações e cidades (células) também podem apresentar “resistência” à insulina,  dificultando a passagem da água (glicose). Isso também pode gerar problemas semelhantes aos do diabetes tipo 1, afetando o crescimento e a saúde das plantações e das pessoas que dependem do rio.

Esse fenômeno conhecido popularmente como  “açúcar no sangue alto”, é um distúrbio metabólico que afeta a maneira como o corpo regula a glicose, a principal fonte de energia das células. Isso pode trazer diversos problemas de saúde ao longo do tempo, como doenças cardíacas, AVC, problemas renais, cegueira e amputações

  • Tipo 1: O sistema imunológico ataca as células do pâncreas que produzem insulina, como se estivesse confundindo-as com inimigas. Isso significa que o corpo não consegue produzir insulina por conta própria, precisando de injeções para sobreviver. É como se a fábrica de chaves estivesse destruída e tivesse que comprar chaves prontas para sempre.
  • Tipo 2: O corpo produz insulina, mas as células não respondem a ela direito, como se a chave estivesse enferrujada e não encaixasse mais na fechadura. Isso pode acontecer por diversos motivos, como histórico familiar, sobrepeso, sedentarismo e idade. É como se a fábrica de chaves estivesse funcionando, mas as chaves fossem incompatíveis com as fechaduras.

Os sintomas do diabetes podem ser sutis no início, e nem sempre aparecem de imediato. Mas preste atenção em alguns sinais:

  • Fome frequente: Você está sempre com fome, mesmo depois de comer? É como se o seu corpo estivesse pedindo mais gasolina, mesmo tendo o tanque cheio.
  • Sede constante: Você sente sede o tempo todo, mesmo bebendo bastante água? É como se o seu corpo estivesse desidratado, mesmo com água à disposição.
  • Urinar muito: Você precisa ir ao banheiro com muita frequência, inclusive à noite? É como se o seu corpo estivesse tentando se livrar do excesso de glicose na urina.
  • Fadiga: Você se sente cansado e sem energia, mesmo após descansar? É como se o seu corpo não estivesse conseguindo usar a glicose como deveria para gerar energia.
  • Visão embaçada: Sua visão está ficando turva ou embaçada? É como se a glicose estivesse danificando os pequenos vasos sanguíneos dos seus olhos.
  • Formigamento ou dormência nos pés e mãos: Você sente formigamento, dor ou dormência nos pés e mãos? É como se os nervos estivessem sendo afetados pelo excesso de glicose no sangue.
  • Cicatrização lenta: Cortes e feridas demoram mais para cicatrizar? É como se o seu corpo estivesse tendo dificuldade para se recuperar devido ao diabetes.
  • Infecções frequentes: Você está com infecções frequentes na pele, bexiga ou gengivas? É como se o seu sistema imunológico estivesse mais fraco por causa do diabetes.

O diagnóstico do diabetes é feito por meio de exames de sangue que medem a quantidade de glicose no sangue. Os exames mais comuns são:

  • Glicemia em jejum: Mede a glicose no sangue após 8 horas sem comer.
  • Glicemia pós-prandial: Mede a glicose no sangue duas horas após uma refeição.
  • Teste de tolerância à glicose oral: Você bebe uma solução de glicose e sua glicemia é medida uma, duas e três horas depois.

O tratamento para o diabetes visa controlar os níveis de glicose no sangue e prevenir complicações. As opções de tratamento incluem:

  • Mudanças no estilo de vida: Perder peso (se necessário), ter uma dieta saudável e praticar atividade física regularmente são fundamentais para controlar o diabetes. É como fazer uma revisão geral no seu corpo para que ele funcione melhor.
  • Medicamentos: Existem diversos medicamentos orais e injetáveis que podem ajudar a baixar os níveis de glicose no sangue. É como dar um remédio para o seu corpo para que ele utilize a insulina de forma mais eficaz ou para que produza mais insulina.
  • Insulina: Pessoas com diabetes tipo 1 ou diabetes tipo 2 avançado podem precisar tomar insulina para controlar os níveis de glicose no sangue. É como fornecer insulina artificial para o corpo quando ele não consegue produzir por conta

Autogerenciamento (Self - Management)

O diabetes, embora seja uma condição crônica, pode ser controlado de forma eficaz com autogerenciamento adequado. Isso significa assumir um papel ativo em seus cuidados, trabalhando em conjunto com sua equipe de saúde para desenvolver um plano personalizado que se adapte ao seu estilo de vida e necessidades.

  • Compreenda o diabetes: Aprenda sobre os diferentes tipos de diabetes, como ele funciona em seu corpo e as complicações que podem surgir se não for bem controlado. Converse com seu médico, enfermeiro ou educador em diabetes para obter informações precisas e personalizadas.
  • Conheça seus medicamentos: Compreenda a ação, dosagem, horário ideal e possíveis efeitos colaterais de cada medicamento prescrito. Mantenha um registro atualizado dos seus medicamentos e leve-o sempre que consultar um profissional de saúde.
  • Descubra e incorpore hábitos vão te ajudar nessa jornada: 

 

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  • Diário do diabetes: Anote suas medidas de glicemia, alimentos consumidos, medicamentos utilizados, atividades físicas realizadas e outras informações relevantes. O diário do diabetes o ajudará a identificar padrões e tomar decisões mais informadas sobre seu cuidado.
  • Aplicativos para diabetes: Utilize aplicativos para smartphone ou tablet que podem auxiliar no monitoramento da glicemia, na contagem de carboidratos, na administração de medicamentos e na definição de lembretes.
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Sites e materiais educativos: Explore sites confiáveis e materiais educativos sobre diabetes para aprender mais sobre a doença e como gerenciá-la de forma eficaz

Simplificar a promoção de saúde é o meu propósito.
Através de um acompanhamento integral, construiremos uma jornada de cuidado continuado com ferramentas práticas para uma mudança de estilo de vida duradoura.

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Melissa Galvão - Doctoralia.com.br

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